Sentimentos Elevados

Capítulo 9-Juntos até a Morte(Último Capítulo)

Por um momento eu ainda sentia o gosto daquela água salgada habitando em minha boca, de onde era aquela voz? Porque eu me arrisquei tanto assim?
Quando dei por mim estava em um hospital, como eu vim parar aqui? E olha lá minha mãe ali sentada chorando, será que ainda é por causa da Alice? Olhei pro lado estava ela com um vestido longo e branco. – por Chay.
– Alice você está viva! Não pode ser como eles tiveram capaz de cometer essas mentiras assim comigo. -eu disse chorando de felicidade afinal ela estava viva.
– Não Chay, eu não estou viva apenas só você quem consegue me ver e mas ninguém, só você – ela respondeu ecoando.


Meus olhos não paravam de brilhar, eu pensei que estava em um sonho.


– Como assim só eu? Porque todos não conseguem te ver assim perfeitamente como eu?- perguntei confuso.
– Porque você está morto assim como eu! – respondeu ela suspirando.
– Para de brincar assim comigo, você sabe que eu não gosto dessas brincadeiras sem graça. – falei com os descerrados e levantando daquela cama.
– Em momento algum eu estou brincando com você Chay, apenas é a verdade, veja você mesmo com seu próprio par de olhos. - respondeu ela me virando para trás.


– Minha nossa esse sou eu! Que tragédia aconteceu comigo? – perguntei espantado.
– Sabe aquela voz, fui eu!- els respondeu.
– O que? Como assim você? – perguntei.
– Você não podia me ver então eu tive que te alertar pra você não fazer nenhuma besteira sabe? Eu só quis ajudar e acabou que você se assustou e caiu de cima abaixo.
– Você me matou? – perguntei cheio de antipatia.
– Não! Jamais eu iria fazer uma coisa dessas contigo, eu só queria te alertar a não fazer nenhuma bobagem, só que você se desequilibrou e caiu – respondeu ela tentando de explicar.
– EU TE ODEIO, - eu disse e saiu.


Passou-se o tempo e seus pais juntos decidiram fazer o velório na mesma data.
Chegou o dia e lá estava Chay, falando com todos que estavam presentes, um por um pra ver se alguém o respondia, mas nada.
– Desista Chay. Eles não vão te ouvir, te escutar nem se quer entender nada o que você diz, sabe o que vai acontecer depois que isso acabar? Nós vamos simplesmente sumir e nunca se sabe se eu vou lembrar-me de você ou se você vai lembrar-se de mim. - falou Alice se aproximando.
– mas eu não queria morrer? – ele respondeu.
– Nenhum de nós planejou isto, é a vida ela “não revela nada diferente” – respondeu ela.
– Se lembra um dia em que nós tínhamos 9 anos de idade e decidimos um pro outro que estaremos juntos até na morte, que a nossa amizade era superior a tudo? – ela disse abrindo um leve sorriso.
– Claro, como iria me esquecer disso. - respondeu ele.
– E eu não sou de quebrar as minhas promessas, e é verdade você não tem culpa, me desculpa Alice. – falou ele segurando a mãe dela.
Ela sorriu, e o abraçou.


Já era tempo, e por fim acabou o funeral e uma luz branca se abriu diante para o céu.


Damos as mãos e fomos em direção da luz.


Não importa o que você ache que é tolice, não importa o que todos falam, não importa se você realmente siga seu coração, afinal pra uma amizade ser verdadeira ela precisa fazer parte de cada pedaço desde o começo até o fim.


THE END (...)






Capítulo 8-Nosso Fim(Penúltimo Capítulo)

Estava mas do que satisfeito, imaginando o brilho do sorriso da Alice, fiquei na ansiedade de voltar logo para o Brasil, não agüentava mas me segurar de felicidade – Por Chay.
Finalmente eu ia embora daquele lugar que eu não conhecia ninguém, chegou à hora do meu vôo, e eu queria pelo menos agradecer mas um vez ao Diego por ele ter me apoiado e não ter deixado eu desistir,e ao Pedro por ele ter me compreendido, e ter me dado todo aquele dinheiro.
Entrei no avião e fui embora, não conseguia nem dormir de ansiedade, ficava todo suado, de tanto me tremer e só a imaginar minha amiga que tanto amo ser tratada e fica bem logo, não agüento mas a tristeza tomar conta dela, não combina sabe a Alice é sempre alegre e tão satisfeita com tudo e ainda por cima tão novinha pra ter todos esses problemas, ela tem a vida toda pela frente.
Felizmente cheguei já era numa quinta-feira, quase escurecendo, estranho não tinha ninguém no aeroporto, (estranho que digo é ‘minha mãe’). Ela sabia que ia chegar hoje de viagem e não veio. Mas mesmo assim não perdi o animo, fui pra casa praticamente voando, pego um táxi e chegando lá vejo uma garotinha loira, cheguei perto e percebi que era a Roberta, ela não parava de chorar, não sabia o que estava havendo, meu coração estava a mil, parei me abaixei e perguntei:
– O que está acontecendo aqui?
– Ela morreu?- ela respondeu chorando e soluçando.
– O que menina? Quem morreu? – perguntei com o ar de confuso.
Ela se levantou e disse chorando e ao mesmo tempo gritando.
– MINHA IRMÃ, MINHA IRMÃ MORREU CHAY! – ela respondeu suspirando.
– A-I-W-N- M-E-U- D-E-U-S! – disse soletrando palavra por palavra, quase caindo.
Sai correndo pra casa, minha mãe já estava sabendo, todos já estavam sabendo menos eu.
Passei em casa deixei minha mala, e quando estava saindo.
– Não adianta, mas meu filho já era, o enterro vai ser amanhã ás 10h:00min – disse minha mãe.
– Como assim já era? Eu preciso fazer algo, não posso ficar parado parecendo um idiota – respondi quase perdendo a cabeça.
– CHEGA CHAY, VOCÊ ESTÁ FICANDO LOUCO, ACABOU! EU SEI QUE É DIFICIL, MAS ACABOU TENTE SUPERAR! – gritou minha mãe, ela falou comigo como nunca na minha vida tinha falado.
– Desculpa está bem? Mas pra mim não é tão fácil assim como pensa. – respondi, abrir a porta do carro e fui em direção ao hospital.
Enfim quando cheguei lá fui correndo ao seu quarto, e lá estava ela deitada em uma cama.
Aproximei-me, me agachei segurei sua mão chorando dizendo:
– Por que você se foi? Deixou-me aqui sozinho nesse inferno desse mundo? – alisando sua mão e franzindo a testa, dei um beijo em sua testa e levantei.
Sai, entrei no carro e fui em direção a estrada, era um dia tão lindo, mas que pra mim era o pior dia da minha vida, realmente eu estava ficando louco, e com tudo isso só eu pra imaginar que indo pra um concurso em Bolívia iria conseguir ajudá-la, nem pensei no tempo, ela não ia agüentar mesmo. Peguei o cheque olhei profundamente amassei todinho, e joguei no chão do carro, eu não tinha idéia que estava amassando R$ 20,00 reais, fique louco da vida, e fui pra um penhasco, eu estava ficando louco.
Chegando lá, fui mas perto para o penhasco e joguei um pedra, era tão alto que a pedra parece que demorou séculos para cair.
– Não faz isso – disse uma voz.
Curvei-me e disse:
– Quem? Onde? Será que estou ficando maluco de até ouvir vozes.
– Não faça isso por mim Chay – disse a voz outra vez.
– Quem está ai? – falei chegando pra trás.
– NÃÃÃO CHAAAAY – a voz gritou.
Espantei-me e desequilibrei, até que cair do alto do penhasco.






Capítulo 7-A Vitória

Este concurso foi realizado para ter capacidade de conhecermos pessoas de garra, em que só é possível a ganhar aquele que tem determinação daquilo que está fazendo.
– Chay Sued, você cantou muito bem, mas não só eu como todos nós percebemos que você cantou com tristeza, e pra cantar você tem que incorporar, tem que jogar pra fora todos seus males. Mas você foi muito bem, mas não foi dessa vez.- diz um dos jurados.
E é com isso que eu chamo aqui na frente (...).
Pedro Costa vem aqui rapaz, você é o vencedor! – Chamou o apresentador dando-lhe o cheque.
Naquele momento sentir meu mundo caindo sobre mim, me sentir um covarde, medroso, fraco, pavor,pânico, pusilanimidade,susto,temor e terror todos juntos ao mesmo tempo,fiquei me perguntando e agora o que eu vou disser pra Alice, ela deve está confiante em mim, eu não posso deixar isso acontecer, mas eu não posso fazer nada – abaixei a cabeça e saio .
Quando de repente, ouço uma voz.
– Ei chay? - foi o Pedro me chamando.
Aproximei-me, o Pedro olhou pra mim e disse:
– Eu vim aqui só mesmo por diversão, eu nem queria isso, e não é querendo ser sensível não, mas eu quase chorei com todo o seu discurso, e é por isso que eu tenho a honra de te dar o premio.
Fiquei sem reação, nem deu nem tempo de pensar em nada.
– Serio? Bem que eu podia dizer “não cara valeu, não precisa”, mas eu preciso e orgulho numa hora dessa não vai cair bem.
Ele sorriu, pegou o cheque colocou em minha mão, e a levantou.
Não parava de sorrir, a felicidade tomou conta de mim naquele instante.
Todos levantaram mas uma vez, e comemoravam por mim.Antes de sai cumprimentei a todos inclusive aquele que praticamente salvou a minha vida.
* Voltei para o prédio, lá estava ele Diego, sentado com um sorriso irônico no rosto,
Tinha passado direto, parei e voltei.
– eu conseguir ganhei o premio, graças a o vencedor que tinha o coração de ouro e que viu que eu precisava. – eu disse feliz da vida.
– Eu sei! Eu vi! – respondeu.
– Que máximo, agora eu vou poder pagar todos os tratamentos. – eu disse alegre.
– é mesmo. – respondeu.
– agora eu preciso ir amanhã cedinho eu estou indo embora.
E pó incrível que pareça felizmente o elevador estava funcionando,
* ‘mas que alivio não vou precisar subir até o 17º andar pelas escadas’ – pensei.
Agradeci ao meu Deus por ter me ajudado bastante, tirei a roupa e o sapato e fui de cueca mesmo.






Capítulo 6-A Decisão

Eu não vou conseguir nunca cantei ou fiz algo parecido pra tanta gente ao mesmo tempo,meu coração pulsava tão rapido que por um momento queria sair dali correndo, que momento tenso – Por Chay.
O segurança veio em minha direção e me barrou e disse:
– Desculpa ai moçinho já era você não apareceu logo agora está desclassificado.
– Como é que é? Desclassificado? Você deve está ficando maluco né? – respondi.
– Regras são regras, e eu só a cumpro como devem ser cumpridas.
Na mesma hora, fui até o centro do palco, peguei o microfone e falei:
– Olha, eu não estou aqui por que eu quero e sim por que eu preciso ganhar este premio, minha melhor amiga está neste momento deitada em uma cama,ela está com uma grave doença e precisa se tratar rápido, só que os tratamentos só muito caros, e o pai dela? não tem nem a metade,e a mãe dela ?está falecida e eu preciso ajudá-la, afinal agente cresceu juntos e eu não quero e nem vou perder uma das pessoas que eu mas amo, me sacrifiquei pra está aqui, sabe de onde eu vim pra participar disso? Do Brasil, passei horas acordado tentando imaginar um jeito de chegar aqui, até que conheci uma pessoa que se ofereceu pra me trazer aqui, e mesmo assim o carro parou na estrada e só ai eu já tinha perdido a esperança, mas mesmo assim eu persistir e não é em vão que estou aqui, em tão gente me dar uma chance vai? – falei com os olhos cheios de lagrimas.
Ficou tudo em um silêncio total.
E eu pedi de novo:
– Me dar um chance?
Todos se levantaram e começaram a gritar meu nome, era tudo tão lindo que chega fiquei emocionado.
E só ai eu limpei o rosto, respirei fundo e comecei a cantar.
Foi tudo tão lindo e, mas uma vez o meu mundo já não é mas como se fosse único, como deveria ser (...)
Chegou à hora dos votos, e o clima era de tensão, não consegui parar de me tremer, como aquilo estava me incomodando, já não agüentava mas todo aquele suspense, pensei que meu mundo iria desabar, meu coração ia parar de pulsar, estava tão alegre ao mesmo tempotão aflito, e se não fosse eu que ganhasse? Eu não ia poder fazer mas nada, só vinha ‘e se...’ na minha cabeça, até que (...)
Já contamos todos os votos e já decidimos.





Capítulo 5-Sufoco

Durante toda viagem passei quase todo tempo acordado, não conseguia dormir afinal estava ansioso, avaliei todo o lugar e confesso, é tudo tão lindo concerteza. – Por Chay.
Finalmente quando cheguei lá já era na tarde de Quarta-Feira, lá estava um carro buzinando sem parar, é ele que leva todos os participantes ao hotel, era tudo tão elegante e formal, eu fiquei me sentindo, mas eu não podia ficar tão alegre assim afinal eu estava lá pra ajudar a minha amiga e não para me divertir, mas que é muito legal aqui é! – dei um sorriso sarcástico em pensamento.
*Passei olhando para tudo que via, sorrindo – dentro do carro.
E agora eu nem sei falar em espanhol, eu nunca fui bem nem na escola e agora vou pagar um maior mico – eu pensei.
*Chegando ao hotel, a recpcionista veio até a mim, parou e disse:
– Olá, deve ser um dos participantes do concurso? – perguntou a recepcionista do hotel.
– Sim, sou – respondi confuso.
– me acompanhe – ela disse saindo.
– Ei espera ai, você fala a minha língua? Por um momento achei que não ia entender niguem - perguntei.
* Ela se curvou e falou:
– Nós temos que aprender vários idiomas, pois não se sabe de onde vêm os hóspedes. – disse e saiu.
– então ta né! – eu disse seguindo-a.
*Subimos, até o 17º andar e eu disse:
– O hotel é muito lindo sabe, mas bem que agente podia usar o elevador né? – eu disse morrendo de cansaço, me erguendo todo na escada quase caindo, sendo irônico.
– Já está cansado, imagina o que e sofro por ter que subir isso todos os dias? Eles não têm pena de mim e nem se quer aumentam o meu salário. – ela disse vindo em cima de mim, quase ficando sem falta de ar.
*Por um momento achei que eu ia cair escada abaixo.
– Ah, e o elevador está quebrado. – ela respondeu com a voz mas calma e ajeitando a roupa.
– Este é o seu quarto, por favor, evite o barulho. – ela disse abrindo a porta.
*Fiquei olhando do lado de fora do quarto.
–Vamos entre, afinal tem muito que fazer.
* Entre e fiquei surpreso.
– Então eu já vou indo, aqui tem tudo o que você precisa. A camareira e a faxineira deixaram tudo em ordem, e também tem um banho com chuveiro elétrico e banheira, guarda-roupas vazio pra você poder colocar todos os seus pertences e só. – falou ela saindo, e batendo a porta.
– E não se esqueça que é pra está lá embaixo
* Guardei minhas coisas e olhei para o relógio, já estava na quase na hora, fui tomar um banho relaxante, vesti uma calça jeans preto, uma camisa de cor clara e coloquei um sapato.
Antes de sair, tropecei no tapete e deixei cair um jarro que estava com umas flores de orquídeas.
Abaixei-me para pegar o jarro que havia deixado cair, coloquei no lugar e desci.
Já tinham quase todos, só faltava eu como sempre atrasadinho, arranjei um lugar e sentei.
– Olá pessoal, já que estão todos estão presentes, eu sou Leonardo Maldonado e vim aqui para avisá-los que o concurso começa daqui á 2h30min.
Naquele mesmo instante olhei para o relógio e pensei já está quase na hora,
Cada um que chegar vai olhando o seu numero, e aguarda a ser chamado. Só iremos chamar uma vez, procurem não se atrasar.
– Aiwn, e agora o que eu vou fazer eu não conheço nada aqui. – pensei angustiado.
Todos saíram da sala, e só eu fiquei lá, imaginando um jeito de como eu ia aparecer lá.
– Oi, eu sou Diego! – alguém falou, me tocando.
Olhei para trás, era um garoto, mas ou menos da minha idade.
– Oi, eu sou Chay, eu estou sem cabeça pra conversa está bem? - respondi.
– Está legal, mas eu sei que você não está nada bem, e pra cantar você tem que se sentir firme, assim você nunca vai conseguir nada. – Diego disse.
– Não sei nem mas, o que estou fazendo aqui sabe! Minha vida está de ponta a cabeça.– respondi sem noção do que estava falando.
– Bom, se você me contar eu posso até te ajudar. - Ele falou.
– Ajudar? Nem que você quisesse, e foi assim que contei toda história pra ele, e as horas passando.
Dei uma distraída olhei para o relógio, já estava em cima da hora.
– E agora? O que eu vou fazer? – falei passando a mão pelos cabelos e sem rumo.
– Ei, eu sou Diego Maldonado! – ele respondeu.
– E daí? – perguntei andando pra lá e pra cá.
– Ei, você não está entendendo, eu sou Diego Maldonado, filho de Leonardo Maldonado, e eu tenho uma motorista exclusivo só pra mim, e posso te levar até lá. – ele respondeu.
– Sério? – parei e perguntei.
– É, vamos logo se não você vai se atrasar. – respondeu indo em direção do carro.
*Entramos e fomos em direção ao teatro, meu coração estava quase explodindo,estava mas cheio de esperanças ainda.Só que o carro parou no meio do caminho, era o cúmulo.
Levantei a cabeça para trás, e suspirei.
Por que tudo dava errado comigo? que raiva. – perguntei.
– Espera, vamos ter calma que o Alceu (o motorista) vai resolver o problema – respondeu Diego.
Passou-se as horas mas ainda, não parava de olhar pro relógio, até que sai do carro, já estava de noite, olhei pro céu fiquei admirando as estrelas, até que então perguntei:
– Por que isso? Tudo não podia ser tão fácil? .
Olhei pro relógio, mas uma vez só faltava 00h30min.
Ouvir o ronco do carro, por sorte ele tinha voltado a funcionar, voltei para o carro e saímos.
Até que enfim cheguei lá, sai correndo que nem um desesperado, dava pra ouvir até o meu nome sendo chamado, cheguei ao palco era tanta gente, fiquei sem ar, coloquei as mãos sobre os joelhos e bufei.



Capítulo 4-A Partida

Não adianta o quanto todos falavam eu era persistente, cada segundo que passava só me fazia ficar mas com vontade ainda de me arriscar , eu a prometi que iria fazer o meu possível e impossível para ajudá-la. E eu não vou desistir todos querendo ou não eu vou. – por Chay.
Passaram-se os dias e finalmente já estava tudo pronto.
*Olhei no Calendário já era a Grande Terça-Feira e minha mãe havia saido.
*Peguei o celular e liguei para a Alice.
– Alô – eu disse.
– Oi, aqui é o Franco. – disse ele.
– Sr.Franco deixa eu falar com a Alice ai por favor é urgente. – eu disse.
– Ela está fraquinha é melhor não, mas já que você está dizendo que é urgente. – disse ele.
– Oi Chay. – ela disse com a voz fraquinha.
– Alice que Saudade, olha eu tenho uma novidade. – disse ele.
– ãn, como assim? – ela disse com a voz rouca e fraca ainda.
– Eu conseguir me inscrever ne um concurso de musica – Eu disse.
– Que bom você sempre gostou né? – ela disse toda zonza, parecia que eu estava sentindo.
– Não, mas não é isso. Eu conseguir um concurso de musica, que a recompensa é de R$ 20.000 que é na Bolívia e com todo esse dinheiro eu vou poder pagar seu tratamento, e você vai ficar boa novamente, e vou poder ver seu sorriso como era antigamente. – disse com os olhos cheios de lagrimas.
– O que? Na Bolívia, você está louco garoto? – ela disse forçando a voz e tossindo.
– Não, eu tenho um dinheiro guardado e dar pra eu ir e voltar. – eu falei contente.
– Não faça isso, e se você não conseguir, o que vai fazer? – disse ela.
– Não se preocupe comigo, confie em mim. – eu falei.
– Agora preciso ir. – eu a lhe disse, e desliguei.
Tudo parecia está normal, mas na minha cabeça estava uma confusão. Já era 13hr22mim peguei minhas coisas e sai de fininho.
*Chegando ao aeroporto, estava tudo tão calmo, sentei e esperei meu vôo que era às 14h00min.
* Olhando pro lado, olhando pro outro, numa ansiedade, não conseguia ficar quieto .
De repente eu vejo uma moça, que me faz lembrar minha mãe, eu olho fixamente, e ela está vindo a minha direção, mas não era só lembrava, era ela mesma.
– O que está fazendo aqui? – pergunto a ela.
– Eu vim te buscar meu filho. – responde ela.
– Eu não vou mãe, e como sabia que eu ia agora? – perguntei a ela confuso.
– Eu vi a passagem na sua gaveta de cueca – ela disse sorrindo irônico.
– Ahh! Essa não vale, a senhora sempre sabe que escondo tudo lá. – respondi, sendo sarcástico.
– Mas chega, vamos voltar agora. – disse ela com firmeza.
– Não, eu não vou mãe, tente-me entender vai? – eu respondi.
– Eu entendo filho, mas eu estou com medo de acontecer algo contigo. – disse minha mãe.
– Confie em mim mãe eu vou ficar bem – digo afirmando e segurando sua mão.
– Está bem então, vai lá filho eu confio em você! – minha mãe diz alegre, beijando minha testa.


“O vôo para Bolívia, está partindo. Por favor, passageiros procurem seus acentos, Obrigada “ - diz a aero-moça.
* Chegou à hora, e lá fui eu com aquele sorriso no rosto e com a cabeça erguida.





Capítulo 3-A Única Chance

O tempo estava passando tão rápido, e eu não estava conseguindo nada, mas eu não vou desistir nunca, eu vou fazer o que for preciso pra ajudar-la, passei noites acordado imaginando um jeito de fazer algo que seja favorável, mas nada. Andava pelas ruas, procurando arranjar um trabalho ou algo que eu pudesse ganhar dinheiro, mas nada.
Não me resta, mas nada, sabe quando bate aquele ódio de si mesmo, como se você fosse um imprestável, um inútil, covarde, um idiota que não serve nem mesmo pra ajudar nem mesmo sua amiga.
Por um momento passou pela minha cabeça sobre aqueles sonhos de novo, será que foi um aviso, sei lá. Estou tão confuso, o que devo fazer agora? Parece que tudo já está perdido.
Como eu queria que acontecesse comigo, sabe aquela amizade que você daria sua própria vida.
As lagrimas já não acabam mas, é uma mistura de ódio e tristeza, que mundo é esse que ninguém entende, que mundo é esse que você nem mesmo sabe o que está fazendo. – pó Chay.
*Me olho no espelho, franzindo a testa, com um ódio que me consome , lavo o rosto e saio.
Já não sou mas eu, sempre fui daqueles que nunca desistem, mas agora eu entendo.
A estratégia da vida é viver correndo risco, e se ela pensa que vai conseguir tirar uma das pessoas que mas amo da minha vida assim sem mas nem menos, ela está muito, mas muito enganada. – por Chay.
– Abro a porta da rua.
– Ei, vai aonde? Eu sei que você está triste e tal, mas você não fala mas nada, e não dar nenhuma satisfação, quer conversar? – diz minha mãe me barrando na porta.
– Desculpa tá mãe, é que eu to passando por um momento difícil! – eu digo.
– Está bem, me dar um abraço aqui vai. - diz ela, me abraçando.
*Sentindo dou-lhe um beijo na testa e saio.
– Preciso ir ao Hospital, ver a Alice preciso de noticias.
* Pego o carro e vou, mas o trânsito infelizmente não estava ajudando, e pela cidade encontro uma placa dizendo:
“Concurso de Musica, 1º premio: 20.000 mil reais.”
*Pensei, bom todos dizem que eu tenho muito talento com musica, e com esse dinheiro dava pra eu pagar todos os tratamentos e ainda sobrava.
– Peguei o endereço e fui imediatamente, chegando lá me espantei.
“A competição estava com pouca concorrência, mas só que o problema é que não é aqui na minha cidade, quer disser não é aqui em meu país, a competição iria começar na quarta (á noite), às 20h00min, na Bolívia – La Paz , mas mesmo assim eu fiz minha inscrição e meu numero era o 14“ .
Aiwn, e agora o que eu vou fazer? Eu tenho até condições de ganhar, mas não posso ir pra outro país assim sem, mas nem menos.
*Fechei os olhos e relembrei todos os momentos, desde o parque até hoje, agente correndo pra lá e pra cá, ou quando agente ia pra escola juntos, e vieram momentos uns por cima dos outros, e eu sorria com os olhos fechados, como posso deixar essa amizade ir embora assim.
Naquele mesmo instante que abrir os olhos, respirei fundo e deixei a ultima lagrima cair, olhei para o chão e vi que aquela lagrima tinha se transformado em uma pérola tão linda e brilhante.
*Voltei para casa e fui correndo para o meu quarto, abrir o guarda-roupa e sair puxando tudo que é roupa, arrumei tudo.
– Onde pensa que vai, assim fazendo mala e tudo? – pergunta minha mãe com o tom de voz arrogante.
– Mããe, você não sabe, consegui um jeito de ganhar dinheiro assim posso pagar todos os tratamentos da Alice e ainda vai sobrar. – eu disse animado e cheio de esperança.
– Meu filho o mundo não é assim, tenta acordar, você não pode fazer mas nada, eu sei que você está triste e quer ajudar, mas põe na sua cabeça filho, o que te resta agora é só pedir o bem dela.- disse minha mãe, tentando fazer eu desistir.
– Não, eu não vou desistir enquanto eu posso. – disse Chay com firmeza.
– Ok, eu te alertei e você não vai pra lugar nenhum a menos que eu deixe. - disse minha mãe, saindo.
– Aiwn, eu te odeio – gritei do quarto, peguei um jarro que eu tinha em cima da mesinha e joguei na parede.
– Você ainda vai me agradecer, - ela disse bem alto do lado de fora.
– Passei a mão pela cabeça, fechei os olhos e me joguei na cama.




Capítulo  2-A Descoberta

Hoje é segunda, mas um dia dificil , um dia calmo porém sem graça , e sem nada pra fazer , mas mesmo assim vou tentar mudar isso , e fazer o meu dia “ O DIA “ . – Por Chay.
É 09h00min, e estou deitado no sofá olhando pro teto, e ouvindo musica. *levanto, abro a porta, e saio.
*derrepente meu celular começa a tocar, é a Alice .
– Alô Chay! Sou eu Franco é que a Alice teve uma recaída , e eu a trouxe ao hospital, e ela pediu pra eu te ligar , porque ela precisa falar com você .
– Tá bem , já estou indo Sr.Franco.
* Vou em casa , me troco rápido , e saio imediatamente.
* No carro fico imaginando o que seria, será algo muito grave, ou apenas só um deslize , será uma coisa seria mesmo ou só uma leve recaida , fico movimentando pra lá e pra cá com o carro , pois a estrada está muito molhada.
– Finalmente chego lá , saí perguntando informações a todos , e até que encontrei Sr.Franco.
– Entre, ela está te esperando,- diz Sr. Franco.
Entro e vejo Alice está ela com um vestido azul , e os cabelos presos , de cabeça baixa .
*me aproximo e digo:
– Alice, o que está acontecendo com você ?
– Nada – disse ela.
– Nada? não minta , você está toda triste e você não é assim. Você sempre foi tão alegre e nunca te vi tão desanimada assim, me conta afinal é sou seu amigo lembra. – digo espantado e olhando-a.
– Por que isso comigo? , eu sempre fui tão legal com todo mundo, e acho que não mereço isso. – diz ela chorando.
– mas o que foi que aconteceu? Me conta! – eu disse apavorado.
– Acabei de descobrir que estou com uma doença, e tenho pouco tempo de vida. – ela disse chorando e me segurando.
– O que? , que doença? – pergunto assustado e chorando.
– Parkinson, é uma doença que acontece com qualquer pessoa, independente de tudo. – ela disse.
*lagrimas descem sobre o meu rosto.
– não pode ser como isso aconteceu? – eu pergunto com os olhos cheios de lagrimas.
– não sei, aconteceu por acontecer, e eu não quero sofrer, se for pra eu morrer que seja logo de uma vez. – ela disse triste.
– que morrer o que? Para de falar besteiras, você é uma garota muita forte e vai superar isso. - eu digo chorando, fechando os olhos lentamente.
– Existe cura pra isso né? – pergunto.
– Por enquanto, não. Dependendo do grau em que ela se encontra, existem várias opções de tratamento, mas a maioria deles são muitos caros, e nem sei se meu pai vai conseguir esse dinheiro todo. – ela disse com o tom de voz tristonha.
– não tem problema eu faço alguma coisa, seilá. Faço um bico daqui, um bico dalí, mas eu vou te ajudar nessa . - eu digo.
– Meu pai não merece isso ele já perdeu minha mãe, agora eu? – ela disse.
– Ele não vai te perder, e nem eu, eu vou está aqui com você firme e forte. – eu disse chorando, segurando sua mão forte e franzindo a testa.
– que bom, pois eu preciso mesmo de você aqui comigo, me apoiando. – ela disse sorrindo de leve.
– eu sempre estive do seu lado, e não é agora no momento que você, mas precisa que vou te deixar só, pode confiar em mim – eu disse.
– Olá gente,o tempo de visita acabou, é melhor você ir rapaz – disse a enfermeira entrando.
– está bem, se cuida ta? Vou fazer o possível e impossível por você viu , eu prometo, – eu lhe disse, beijando sua testa e saindo.




Capítulo 1-A Chegada de Viagem

. Olá eu sou o Chay , tenho 18 , acabei de chegar de viagem , e mas uma vez o meu mundo já não é mas como se fosse único , como deveria ser , a vida até hoje não me revela nada diferente , o tempo passa , o mundo continua girando e eu aqui , (...) .
Essas noites eu estou tendo sonhos e pensamentos tão estranhos, já não consigo imaginar, mas nada, ao momento que me foco em uma coisa, os movimentos dos pensamentos da minha cabeça estão me guiando para algo que não consigo entender.
– será que estou ficando louco? - pergunto a mim mesmo.


*TocToc , minha mãe diz do outro lado da porta :
– falando sozinho filho, levanta que se não você vai se atrasar pro colégio!
– mas mãe hoje, é domingo, kkk’. - digo confuso.
– ah é mesmo, mas não tem nada não, o café já esta na mesa. - diz minha mãe.
– acho que vou até a casa da Alice, ela sim vai ter uma resposta certa pra tudo isso.
(Alice é minha melhor amiga, ela tem 16 anos e a conheci num parque de diversões , desde pequenos que somos bem apegados, ela perdeu a mãe quando tinha sete anos, e eu me apeguei a ela pelo simples fato, dela ter uma otima auto-estima , e ser muito engraçada , e apesar do jeito doidinha dela , ela sempre tem a resposta certa ).

Levanto, abro o guarda-roupa, pego uma camisa de manga branca, uma bermuda preta de listras, calça uma sandália branca, e desço as escadas.

* correndo vou até a cozinha, abro a geladeira, apanho algo, e saio.

*chegando lá, está seu pai pintando a frente da casa. (O Sr.Franco Albuquerque ,ele tem dois filhos Roberta & Alice, é o tipo de pai que é muito confiante em seus filhos , apesar da sua falecida mulher , ele nunca deixa de correr atrás daquilo que sabe que é bom pra ele e para seus filhos ).
– Seu Franco, a Alice está? - eu perguntei.
– Oi Chay , está sim ! , vai lá dentro - disse Sr.Franco com uma voz rouca.
*entrei, e a encontrei correndo pela casa , com uma fone no ouvido parecendo uma maluca .
– Alice? - chamei e nada.
– Alice? - chamei e nada ² .
– Aliiiiiiiiiiiiiiiiice ? - gritei.

* ela virou sentir o cheiro suave dos seus cabelos loiros , e seus olhos cor de mel , e vinha chegando mas proximo de mim , cada vez mais .

– está doido merda, me gritando assim! - disse ela, me batendo.
* olhei pra ela com olhos fixos nos dela, me curvando .
– Brincadeirinha, mas iai nunca mas apareceu! - disse ela.
– é que cheguei de viagem hoje , mas eu te disse , você não lembra ? - perguntei a ela , com o tom de voz confuso .
– Ah! é mesmo , tinha esquecido , é tanta coisa na minha cabeça , você acredita que meu pai , não quer deixar eu entrar na academia? - ela disse com a voz tristonha .
– poxa , que pena - eu disse quase sussurando .
– mas não tem problema mesmo, pego meu iPone coloco uma musiquinha , e saio correndo pela casa . - ela disse sorrindo e me empurrando para trás.
– mas cadê a Roberta? - perguntei olhando o redor da casa.
– está na casa da Carla, a mãe dela vão levar elas no show ai e tals.
– Hum, legal - eu falei.
* eu sorrir , e disse :
– sim , preciso falar contigo sabe , tou passando por uma situação assim meio que digamos " louca " .
– como assim " louca " ? , tipo " louca " de " louca " mesmo ou é só "louca" . - ela me perguntou .
– ãn ? espera aê você ta confundindo tudo . - eu disse .
– e então fala logo - disse ela .
– vamos pro meu quarto que agente conversa melhor .

* sentamos na cama, e Alice perguntou:
– mas fala aê, oque está acontecendo?
– Não sei, é que essas noites estou tendo pesadelos estranhos, tipo sem noção, e eu sei que todo mundo tem sonhos estranhos e parece ser bobagem minha . – Chay disse.
– todo mundo tem sonhos estranhos, e quer saber de uma, você não deve ficar investindo nesses sonhos, tipo alimentando isso tudo , apenas esquecer sabe colocar uma pedra nesse assunto. – disse ela.
– ta bem, vou tentar esquecer. – disse Chay, abrindo um sorriso.
* levantamos, e dei um abraço nela.
– então é melhor eu ir, preciso refletir um pouco. – disse Chay.
– então tá, vou te levar até a porta. – disse ela.
– tchau! – disse beijando-a no rosto.
– tchau, beijos e ver se aparece tá! – ela disse, retribuindo.

*Chegando em casa , subo direto pro quarto .
– A Alice, não conseguiu achar a resposta que eu queria, mas mesmo assim acho que devo esquecer mesmo isso foi apenas um sonho, e tals. – eu disse tentando amenizar esse assunto.
* Deito na cama, puxo o traveseiro , e fechos os olhos .

Continua (...)




Sinopse: Você se arriscaria por algum amigo ? cometeria loucuras pra socorre-lo? iria em outro país pra ajuda-lo ? . A história de um garoto que tem uma amizade inorme , e muito verdadeira por uma garota e nisso , o tempo lhe mostra que não é tão fácil assim , a amizade deles era muito forte , e apesar de tudo , das brigas e aborrecimentos , um jamais esqueçeu do outro , mas a vida deu-lhe uma rasteira , e ele não consegue superar isso .

Classificação: +13
Escrita por: DjanVasconcelos
Gêneros: Amizade, Tragédia
Avisos: Heterossexualidade, Violência



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